Quando escrevi o texto Mundo Normal (ver abaixo), pensei em alertar sobre a realidade da violência nas escola públicas. Mas não só isso, alertar a causa de tão circunstância. Circunstância essa que não tem melhorado, pois o caso da aluna expulsa da Uniban (ver link abaixo) mostra que a imoralidade e violência continuam presente em nossa sociedade.
Qual a causa? Alguns acham que é a falta de introspecção. Falta de meditação transcendental. Interessante que agora trazem o transcendente para solucionar o problema quando foi o abandono deste que gerou o caos que estamos vivenciando. Mas esse transcendente é de um caráter diferente.
O projeto é uma parceria entre a fundação do cineasta hollywoodiano David Lynch e da Secretaria estadual de Educação do Rio de Janeiro. A mesma que criou o debate do criacionismo. Esse que não foi aceito e gerou muita polêmica. Pois transcendente não se mistura com ciência. Como então agora o “transcendente” é trazido como método pedagógico de concentração?
A razão está na filosofia por trás disso tudo. A meditação transcendental é muito praticada no oriente e faz parte de religiões como hinduísmo e budismo. O objetivo da meditação é esquecer o mundo material e centralizar os pensamentos no eu (veja declaração de Cissa Guimarães em reportagem do G1- link abaixo). Egocentrismo e banimento da realidade material são fundamentais em tais religiões que acreditam na imortalidade da alma e na atemporalidade do transcendente.
Para Buda assim como Platão, o mundo ideal é atemporal e não histórico. O que é isso, a nossa realidade material é ruim e dentro de nós há uma alma imortal que faz parte desse outro mundo transcendente dos deuses. Claro que a ciência hoje não acredita em deuses, mas aceitam muito bem o conceito.
Por isso que focalizando no eu atemporal, e esquecendo da minha realidade histórica-material, o homem material supera suas deficiências temporais. Fraquezas como esquecimento, violência e falta de concentração. Isso soa muito bonito e com esse ponto em comum, a imortalidade da alma, vários “cristãos”, ateus, cientistas, pedagogos tem aceitado essa filosofia de vida.
Mas qual a comunicação divina nisso tudo. A Bíblia responde: nenhuma. Para o Deus bíblico-cristão não existe almas imortais dentro de nosso corpo mortal. Essa dicotomia é errônea. E qual o padrão para tal asserção, o relato da criação do homem em Gênesis 2. Mas claro, para a Secretaria de Educação do Rio e para os famosos esse tipo de transcendente não está na moda. E aí cada um escolhe seu transcendente. O que não entendo é porque então não deixaram os cristãos escolher nas escolas do Rio o transcendente da Criação da Bíblia? Terá isso uma razão transcendental? Acho que sim e a Bíblia também. Por enquanto acho que devo meditar nisso.
Veja o projeto: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL1360041-5606,00-RIO+QUER+LEVAR+MEDITACAO+A+MIL+ALUNOS+DA+REDE+PUBLICA+EM.html
Caso Uniban e aluna com roupa curta: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1360027-5605,00-UNIVERSIDADE+TENTA+APAGAR+VIDEO+SOBRE+ALUNA+COM+ROUPA+CURTA.html
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