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segunda-feira, 26 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Refletindo a glória


Em meio a iniqüidade dos homens, o Senhor relembra ao profeta que Ele, acima de qualquer outro, está interessado com o bem-estar da humanidade. Triste e irado com a situação de pecado de Sua criação, Deus chama Isaías para revelar a Sua glória. O Senhor dá uma visão acerca de Sua santidade para deixar bem claro que todo o sofrimento no mundo e no meio do Seu povo é decorrência do pecado.

Ao revelar o Seu caráter puro, Deus é contrastado com a natureza violenta e a rebelião dos homens. Os pecados de Israel e das nações vizinhas são revelados para todos verem quem são os responsáveis por todo o mal que está acontecendo, os ídolos usados por Satanás. A glória dos ídolos e a glória de Deus produzem resultados opostos, pois os ídolos e os homens são passageiros, enquanto que a Palavra do Senhor permanece para sempre.

o sofrimento no mundo e no meio do Seu povo é decorrência do pecado.

Isaías aparece perante Deus no templo como representante de Israel, a comunidade divina. Impuro, Isaías não consegue falar. Israel prostituido com as orgias pagãs também não cumpre sua missão de testemunhar do Criador e do plano da salvação por meio do santuário. Porém, Deus vem, não apenas para mostrar a sujeira, mas para removê-la. Com um tição removido do altar, o mensageiro do Senhor é purificado. A dor traz a cura, para que ele fale da glória.

Essa dinâmica de impureza, revelação do caráter de Deus, purificação e proclamação é desenvolvida nos capítulos 7 até o 39. Quando Israel confia no Senhor, a glória eterna é revelada. Porém, quando eles se apegam aos ídolos e às nações estrangeiras, a prosperidade é fulgaz. Pois Deus é o Criador eterno e os objetos humanos são criaturas passageiras. Os resultados que seguem são lógicos.

O objetivo da manifestação da glória divina era a vinda do Messias, o Emanuel prometido no capítulo 7. E com ela, bençãos seriam distribuídas à todas as nações da terra por meio do santuário em Jerusalém. Mas como veremos depois, o fim da história é trágico e o rei Ezequias perde uma grande oportunidade de realizar a vontade de Deus.

A comunicação divina de hoje - A glória que refletimos está associada à natureza de quem adoramos.

Que situação!


Deixei o livro de Isaías no capítulo 39, refletindo sobre a glória de Deus. Até aqui descobri que a glória de Deus surge em momentos de prova para testar a fidelidade do homem que está em pecado. Responder positivamente ou negativamente às manifestações divinas determinam nosso futuro. Assim, não é Deus quem causa o sofrimento mas Ele o usa para purificar o homem do pecado e da morte. É num desses momentos de sofrimento e morte que Deus aparece a Isaías.

A glória de Deus aparece no auge da opressão Assíria sobre a região do Oriente Médio. Nos reinos de TiglatPileser III, Shalmanaser, Sargão II e Senaqueribe o império Neo Assírio é fortalecido e domina desde o Egito até a Pérsia. Seu exército era famoso por causa de suas crueldades militar com seus inimigos. Arrancar os olhos do reis rebeldes, empalar homens, queimar cidades inteiras eram apenas algumas dos meios usados para aterrorizar as pessoas. E os Israelitas estavam entre esses que eram ameaçados pelos terroristas Assírios.

Mas o perigo maior não estava fora dos muros da cidade. Os reis e nobres ficavam ricos a custa da exploração da população. Os políticos aumentavam o imposto, desviavam o dinheiro dos que necessitavam para os seus prazeres. Isso te parece familiar?! À medida que crescia o comércio interno e as relações exteriores, a avareza e o desejo de ficar cada vez mais rico também. A liderança do governo junto com o sistema judiciário trabalhavam não pela justiça mas pelo interesse próprio. Mesmo com mensagens enviadas de Deus através de Amós, Miquéias, Oséias e Isaías, a crueldade continuava nas ruas.

E se alguém desejasse fugir do mal correndo para o templo, perceberia logo que lá dentro a situação era pior. Nos centros religiosos os sacerdotes oprimiam as viúvas e os pobres pedindo a cada dia mais dinheiro e oferecendo cada vez menos paz e Deus. Vasos e mais vasos eram enchidos com o dinheiro daqueles que viam adorar. Em troca, uma religião meritória e de prazer sensual era oferecida.

Enquanto que a injustiça e a impureza permeia os meios de comunicação de massa...

Em aliança com os reis eles faziam parte de uma corrupção social dominada pela idolatria. Ídolos estes que estavam espalhados por todas as cidades. Suas propagandas eram vistas de longe. Sensualidade e prazer eram o apelo. De longe a fumaça de sacrifícios humanos subiam como publicidade das orgias e sacrifícios humanos oferecidos nos altos dos montes da Palestina, a terra da promessa.

... o profeta não se conforma e sensível ao que está acontecendo clama ao Deus dos céus por uma resposta

É nesse cenário que Isaías vai ao templo em busca de Deus. Enquanto a injustiça e a impureza permeiam os meios de comunicação de massa, em meio ao caos, o profeta é um daqueles que não se conforma com a maldade e sensível ao que está acontecendo clama a Deus dos céus por uma resposta. Deus responde manifestando Sua glória. Quero me tornar um Isaías e ver a glória de Deus!

Comunicação divina de hoje - a glória de Deus é manifestada quando nos indignamos contra a injustiça

sábado, 3 de abril de 2010

Feliz páscoa

Nas últimas semanas estive ocupado com os requisitos do mestrado e não postei nada. Porém, pretendo, nesta nova semana, continuar minha jornada sobre a glória de Deus. Através do livro de Isaías continuarei algumas reflexões e logo em seguida, refletirei sobre a glória no livro de Ezequiel. Esses homens que viram a Deus tem muito a nos ensinar.

Resumindo e já adiantando o que tenho aprendido, glória de Deus é a manifestação de Sua presença. Essa manifestação gloriosa modifica todas as coisas para o bem ou para o mal, dependendo da resposta voluntária da criação. A glória de Deus pode ser manifestada de diversas formas, inclusive fiquei surpreso com o método usado por Deus no livro de Ezequiel. Mas a maior dessas manifestações gloriosas ocorre nos Evangelhos. Cristo, o Messias, Deus em carne, o menino Jesus, o mestre crucificado, o carpinteiro ressurreto.

Essa manifestação gloriosa modifica todas as coisas para o bem ou para o mal, dependendo da resposta voluntária da criação

E nessa semana, temos o privilégio de comemorar a glória de Deus. A páscoa é uma festa divina, instituída por Deus, que tem sua origem no Egito cerca de 3500 atrás. Naquela época, as famílias de Jacó eram oprimidas e maltratadas por um faraó que rejeitara o Deus de José. Ao clamarem ao Senhor, a glória de Deus é manifestada. Sinais e milagres, pragas e livramento deixaram claro a todos no Egito que o Deus de Israel estava bem vivo e ativo.

E para lembrar a Israel para sempre desses gloriosos atos, Deus ordena a Moisés a celebração da páscoa. Comemorando o dia do livramento da opressão do Egito, cada família deveria sacrificar um cordeiro e colocar o sangue do cordeiro sobre as umbreiras (limites da porta), significando que apenas o sangue do sacrifício de Jesus liberta o homem do cativeiro do pecado. Páscoa simboliza, portanto, não somente a glória de Deus no Egito, mas a glória de Deus na cruz.

Mas a revelação da glória de Deus não terminou na cruz, ela aparecerá de forma ainda mais forte e livrando a todos os homens para sempre...feliz páscoa a todos.