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domingo, 8 de novembro de 2009

Vamos conversar!?

Recentemente a autora do blogueiros cubanos foram perseguidos por suas atitudes de liberdade: publicar textos na internet sobre a vida do cubano em Havana. Tenho escrito no comunicação divina que comunicação é essencial para o ser humano. Pois é através da interação que crescemos, e fomos criados para crescer. Mas sem comunicação o homem morre.

Morre porque comunicação é compartilhar vida. O uso da força, porém, talha a criatividade humana. Comunicação requer liberdade e quando forçamos alguém a receber e agir sem sua vontade a resposta não é espontânea. Isso gera uma comunicação defeituosa. Pois a informação de tal comunicação artificial não gera vida, mas o oposto. Ao aniquilar a criatividade de resposta espontânea, a liberdade humana também é anulada. Sem liberdade o ser é apenas um objeto refletor.

Ao invés então de crescer e se moldar pelo processo de compartilhamento de vida, uma comunicação artificial forçada gera robôs. Muitos governos tentaram essa forma de vida. Usaram a comunicação artificial do monólogo. Removeram a criatividade e capacidade de resposta dos outros. Exemplos são fartos nos livros de história, Catolicismo da Idade Média, Feudalismo, Nazismo, Facismo, Socialismo, são alguns que geraram sociedades por tais métodos de comunicação.

As características de tais sociedades são perceptíveis. Líderes opressores, ausência de criatividade e liberdade de comunicação. Um pensamento autoritário dita a visão de mundo, seja ela certa ou errada. Nesse modelo social apenas um grupo diz o que é lei e obrigatório para todos e a verdade se torna relativa a uma casta. No passado pessoas sofreram pela falta de compreensão e tolerância de uma minoria autoritária que se achava no direito de dominar a comunicação de todos.

Apesar do registro histórico, ainda hoje grupos tentam monopolizar a comunicação e impor à força suas idéias. Alguns não usam a força física, mas intelectualmente anulam a participação e liberdade dos outros. Cientistas tentam forçar a crença na evolução. Igrejas usam a emotividade para deturpar o raciocínio lógico dos crentes. Ambos apelam para o emocional com seus argumentos dogmáticos sobre a realidade ao invés de dialogar. Sugiro que monólogo não é uma boa opção comunicativa.

Isso aprendi em Isaías 1:19: “vinde e conversemos, diz o Senhor...” Ao invés de impor nossa idéia e estilo de vida sobre os outros, que tal um diálogo?!

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