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sábado, 22 de maio de 2010

Glória condicional


O santuário de Deus é o centro de Sua glória, pois é o local de Sua habitação. Glória existe onde Deus está. Os objetos em si não possuem glória divina a não ser que estejam em contato com o Deus da glória. O arbusto no deserto se tornou santo e glorioso quando Deus habitou nele. O monte Sinai se tornou santo e glorioso quando o Senhor habitou em Seu cume. A tenda do tabernáculo se tornou santa e gloriosa quando Jesus fez morada em seu interior. Sem a presença de Deus, arbusto seria arbusto, monte seria monte, e tenda seria tenda.

Sem a glória divina, tais objetos seriam apenas mais um entre muitos

Mas ao receber a glória divina, tais objetos comuns se tornaram extraordinários. Sem a glória divina, tais objetos seriam apenas mais um entre muitos, esquecido em meio à multidão. Porém, a glória de Deus torna o ordinário em excepcional. O qualquer se torna único. A vegetação no deserto do Horebe morreria desconhecida como qualquer outro arbusto do deserto. O que a fez notória não foi sua origem ou natureza, mas a habitação da glória de Deus.

O arbusto, que tem sua origem com o pecado (arbustos são plantas espinhosas - ver Gn.3:18), é usado pelo Senhor para falar com Moisés. Ainda hoje se faz menção da sarça ardente. O qualitativo ardente define a sarça. A glória de Deus define a existência do santuário. O lugar é santo porque o Santo Rei da Glória habita em seu meio. A Bíblia é santa e gloriosa porque Deus fala por seu meio. A igreja é santa e gloriosa porque Deus está em seu meio. O homem é santo e glorioso quando o Espírito do Senhor habita em seu meio.

Sem Deus, sem a glória do Senhor, nenhum desses seres seriam santos ou gloriosos. A Bíblia seria apenas um livro qualquer; a igreja, uma comunidade qualquer; o homem, um animal qualquer. Assim sendo, será que a glória de Deus pode se retirar de sua locação? Se sim, quais os motivos que fazem com que Deus habite em Sua glória em certo lugar e/ou abandone tal espaço? Respostas a tais questionamentos são importantíssimas e requerem cuidadosa atenção. As implicações serão buscadas em futuros textos do comunicação divina.

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