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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Atacando o santuário e os santos


No texto anterior descrevi como ideologicamente Satanás minou o conceito de realidade descrita pela Bíblia. Assim, o que Deus havia revelado era um mito a ser reinterpretado à luz do dualismo Platônico, onde o mundo natural é irreal e a realidade divina é imutável. A criação não foi progressiva em 7 dias literais, mas em um grande momento onde as ideias divinas se materializaram num instante. Os seres humanos são compostos por uma essência imortal divina coberta por um corpo mutável físico. Nesse texto esboço como na prática isso modificou o Cristianismo verdadeiro. Como é um esboço, explico tais enganos em generalizações e em linha história resumida.

Visto que o físico é ruim, e o não material, bom, nesse esquema ontológico, o relacionamento sexual descrito na Bíblia como positivo e divino é descrito como um mal necessário. Mal porque sexo é carnal e o corpo/material é ruim e mutável/mortal. Necessário porque as almas (ou partículas divinas) colocadas em Adão devem ser liberadas por meio da tal relação (do sperma - semente). Essa antropologia cria uma superioridade entre o homem e a mulher, e entre o celibatário e o casado. Tais ensinos são extremamente nocivos e não bíblicos.

Apesar da Igreja Romana ensinar tais conceitos, seus próprios líderes não praticavam. Durante a Idade Média vários cleros casaram. Os que obedeciam à Igreja na aparência tinham concubinas e filhos bastardos. Em Roma a imoralidade era tamanha que, por volta do ano 1200, a cidade de Roma era conhecida como o maior prostíbulo do mundo. Tal deturpação antropológica minou a pureza sexual e o núcleo familiar instituído por Deus para proteger a humanidade. Ainda hoje sofremos as consequências de tais enganos Satânicos. Não é à toa que Deus descreve a igreja Romana ao profeta João como uma prostituta e mãe de meretrizes. (Apoc 17 e 18)

Assim como a imoralidade sexual é associada à idolatria no Antigo Testamento, também no “cristianismo papal”. Visto que a alma é imortal e o físico, pecaminoso, a mortificação do corpo era algo necessário à salvação. Como o culto a Baal descrito no Carmelo, a penitência foi glorificada como meio de salvação. Os que morriam pela fé em Cristo e mortificavams seus corpos eram considerados semi-divinos. Daí criaram-se os santos, que servem como ídolos intercessores, usando seus méritos para ajudar na salvação de almas ainda não liberadas desse corpo mal.

Desta forma Satanás ataca eficazmente o santuário e os santos. Destrói o santuário de duas maneiras. A primeira, de acordo com a Bíblia, o nosso corpo é o templo do Espírito Santo e feito para pureza (I Cor 3:16,17; 6:19,20). Ao ensinar que o importante é o imaterial e que o casamento é um mal necessário, o Catolicismo abre portas à imoralidade, e à promiscuidade fora do relacionamento conjugal. Segunda, ao promover a mortificação do corpo e mérito de esforços humanos no culto aos santos, o sistema de salvação real no santuário celestial é negado. Ao invés de Jesus como nosso único intercessor e Salvador, temos Maria e sua hoste de Santos imortais. A veneração dos mortos é gigante nesse esquema religioso. Prática tal que é abominável aos olhos do Senhor da Bíblia (Deut?? Is ??) – continuação no próximo texto...

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