Preteristas e futuristas enxergam Antíoco IV Epifânio desde o v.13.
Historicistas no entanto divergem dessa interpretação e limitam o
papel desse príncipe na profecia. O ponto de transição é o v.22. Para os
historicistas Adventistas o termo “príncipe da aliança” (Heb. nagid berit)
é interpretada à luz de Dan 9:25 e se refere a Jesus.
O Messias foi morto no tempo dos Romanos e o v.22 refere-se ao tempo do
império Romano no esquema historicista. A ideia
que Roma está sendo descrita nessa seção de Dan 11 já era reconhecida pelos
Judeus tradutores do livro de Daniel para o grego (a Septuaginta ou LXX) antes
de Cristo, visto que eles traduziram o termo hebraico kittim por romaios.
Considerando que o v.22 deve ser colocado provavelmente no tempo de Jesus
Cristo e o v.31 é uma referência ao chifre pequeno na Idade Média (8:11,12;
12:11 – profana o templo, remove o diário e põe a abominação). Se os v.23-31
são lidos cronologicamente então do v.22-31 os poderes descritos são Romanos do
I ao IV século AD. Essa é a maneira que Uriah Smith enxerga o texto. Já William
Shea vê um intervalo do v.22 (tempo de Cristo) para o v.23 (Cruzados).
Para Shea os Cruzados da Idade Média é o poder principal do v.23 ao 39. Ele
não enxerga no entanto descrições cronológicas mas temáticas. O que é bem
distinto da maneira como as profecias em Daniel (2, 7, 8-9) foram proclamadas. A seção de Dan 11-12 não é uma visão mas uma descrição detalhada das visões
anteriores, assim justifica-se uma nova maneira de descrever o futuro. Shea
acha que o tema dos v.23-30 é a oposição militar de Roma Papal contra os santos,
o tema do v.31 é a subversão do sistema da salvação pelo mesmo poder Romano, os
v.32-34 foca na perseguição e o último bloco (v.35-39) destaca a exaltação
própria ou orgulho desse poder.
Se os v.23-31 são lidos cronologicamente então do v.22-31 os poderes descritos são Romanos do I ao IV século AD
Considero aqui apenas duas observações quanto a interpretação de Shea. Não
seria a oposição militar (v.23-30) uma perseguição aos santos (v.32-34)? A distinção
entre esses blocos parece legítima pois eles são mais resumos teológicos que
descrições históricas, mas eu colocaria esse resumo dos v.31-35 e não do v.32-34.
Outro ponto a ser refletido no esquema de Shea é que Dan 11 não se encaixaria no
estilo profético de Dan 2, 7 e 8-9 que vai do tempo do profeta até o fim
cronologicamente. Assim como o livro e Apocalipse com seus interlúdios.
Acho que a maneira de Smith é mais consistente e mais coerente com a história. Nesse método cronológico de interpretar as profecias de Daniel Smith consegue demarcar 508AD como um cumprimento profético do v.31. Shea vê o “diário” como a união entre a igreja e o estado no tempo dos Cruzados e não no tempo de Clovis (508AD) ou Justiniano (538AD) que encaixa no esquema de Dan 12:11,12 (1260 e 1335 anos).
Gostei muito do texto! Sou um pouco desconfiado com interpretações que apresentam uma mudança de perspectiva dos autores bíblicos. Qual jusyificativa para Shea propor uma abordagem diferente de Daniel? Rafael Christ
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