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quinta-feira, 18 de março de 2010

Jesus, glória de Deus

Para refletir sobre a glória de Deus



domingo, 14 de março de 2010

O sucesso da irracionalidade


Ao abrir a internet hoje descobri que hoje (14 de março) é o dia do π.De acordo com o site piday.org este dia é comemorado pelos matemáticos de todo o mundo. Eles celebram o sucesso da matemática como ciência. Disciplina esta que permitiu a existência do computador, da física e química experimental e muitas outras descobertas. Realmente não podemos fugir da matemática.

E como símbolo desse sucesso foi escolhido a letra π (PI) do alfabeto grego. Lembrando o que aprendi na escola, o π é símbolo da razão entre o raio da circunferência de um círculo pelo seu diâmetro. O que me intriga é que o resultado desse cálculo é um número infinito. Ou de acordo com o site oficial do PI day, "um número irracional". Ou seja, um número que continua pela eternidade sem repetir. Pi = 3.1415926535…

Interessante como até a ciência mais precisa, como a matemática, precisa do reconhecimento do infinito e da irracionalidade para entender o concreto e físico. Vejo que a irracionalidade também é bem sucedida. Por que então a reluta de tantos de aceitar um Ser infinito que também contribui tanto para a nossa vida? Vou comemorar junto com os matemáticos o sucesso da irracionalidade.

Olhar para Deus também cura


A glória de Deus revela a origem do mal e do sofrimento. Ao ver a glória de Deus Isaías sofre, mas também resolve seu problema, ele é purificado. Deus em Sua glória não só revela a condição maldita do ser humano mas oferece a solução para o sofrimento. A solução está intimamente ligada a glória, a presença divina.

Isso é demonstrado até pela estrutura do livro. Em um artigo esclarecedor, John N. Oswalt mostra que a visão do capítulo 6 é um protótipo do que ocorre no restante de todo o livro. Isaías representa Israel, impuro, pecador que reconhece seu estado somente mediante a revelação da santidade de Deus. Os capítulos 7 a 39 são revelações dessas duas realidades, o pecado de Israel e o caráter santo de Deus.
Quando se perde o referencial da glória de Deus o resultado inevitável é o sofrimento.

Israel que havia sido escolhido por Deus para dá glória ao Criador de todas as coisas, e mostrar o amor desse Deus a toda a humanidade, falha ao perderem o referencial. De acordo com esses capítulos, Israel troca a glória do Criador pela glória das criaturas. Nos dois últimos capítulos dessa seção a falha de Israel é exemplificada pelo seu representante, o rei Ezequias. Quando os babilônicos visita a Jerusalém, ele glorifica a si e suas riquezas materiais enquanto a glória de Deus é esquecida.

Como resultado o rei fica doente e morre. Israel é levado cativo junto com todas suas riquezas para Babilônia, o que aconteceu no ano 605 a.C. O que aprendi com tudo isso é que quando contemplamos e atribuímos glória e poder às criaturas ao invés do Criador, sofremos. Guerras entre nações são geradas pelo egoísmo, briga familiar também, pobreza e violência sociais podem ser atribuídas a falta de compaixão e orgulho.

Quando se perde o referencial da glória de Deus o resultado inevitável é o sofrimento. No entanto, como a segunda metade do livro de Isaías mostra (e que comentaremos mais tarde), quando a glória do Senhor está presente na vida de uma nação, o resultado inevitável é a paz.

Comunicação divina de hoje - contemple a glória de Deus e Ela te dará o que você tanto busca.

sábado, 13 de março de 2010

A glória de Deus e a causa do sofrimento

Em minha busca procurando ver a Deus continuo no livro de Isaías refletindo sobre Sua glória. Comecei esse jornada procurando a Deus por causa dos questionamentos humanos acerca do sofrimento. E pensei que talvez se eu O visse poderia entender o pouco melhor a razão de tanto sofrimento e morte.

O que tal lógica ignora é a razão do sofrimento

A primeira surpresa foi descobrir que ao olhar para Deus em Sua glória, muitos sentem dor. Bem o oposto do que procurava, mas parece ser este o padrão. Isaías sentiu dor, como escrevi anteriormente. Daniel também ao ver a Deus sente-se fraco (Dan.10:8), Ezequiel cai (1:28), bem como o discípulo João que sente como estivesse morto (Apoc. 1:17). Em todos esses casos a manifestação da glória de Deus produz desconforto, dor e sofrimento.

Mas seria a glória de Deus ruim? Essa é a resposta pronta de muitos homens que ao sofrerem na vida não acreditam no Deus da Bíblia. Marx, Freud, Nietzsche e muitos outros culpam a Deus, ou a crença nEle como a razão de todo sofrimento. E seguindo o exemplo destes, ainda é comum eu escutar alguém questionando a existência de Deus por causa do sofrimento.

O que tal lógica ignora é a razão do sofrimento, o que a visão de Isaías no ajuda a entender. Esse sofrimento é decorrente da impureza do profeta e do seu povo, Israel. Ao presenciar a glória divina em Sua santidade e pureza, o contraste é marcante. A impureza do seu pecado, de sua dessemelhança com Deus, gera uma dor profunda.
É comum escutar alguém questionando a existência de Deus por causa do sofrimento.

De acordo com as Escrituras o pecado é a causa do sofrimento humano. O homem fora criado perfeito por um Deus perfeito, porém a desobediência e a escolha humana em abandonar a Deus gerou morte. Tsunamis, terremotos, enchentes, câncer, Aids, nada disso é gerado pela glória de Deus. Pelo contrário, em todos os exemplos mencionados acima, percebo que a glória de Deus elimina o sofrimento do pecado.

Deus purifica a Isaías com uma brasa, fortalece e levanta a Daniel, Ezequiel e João. E ainda mais, a todos esses que viram a glória de Deus, uma mensagem de conforto e esperança é enviada. Deus se preocupa com o sofrimento humano e envia mensageiros de esperança para mostrar a humanidade que Ele tem a solução para todos os problemas, basta confiar na glória do Senhor. Sobre essa solução refletirei um pouco mais em breve.

sábado, 6 de março de 2010

Vi a Deus e doeu

Tenho refletido sobre a glória de Deus através daqueles que já a viram. Em minha jornada resolvi esse sábado sair um pouco do livro de Êxodo e viajar pelo livro do profeta Isaías para ver um pouco mais dessa glória. Minha jornada não foi em vão e maior luminosidade surgiu em meu caminho. Pois o capítulo 6 de Isaías relata mais um que viu a glória de Deus.

Assim que ele vê a Deus ele sente dor.

Ao contemplar a maldade do seu povo ele busca o santuário. Em meio a tanta injustiça e iniquidade, Isaías se questiona se os planos de Deus para com Seu povo se realizariam. Nessa semana de tanto sofrimento e mais terremotos muitos também perguntam o que será de amanhã? Estará Deus envolvido no bem-estar da humanidade? Isaías havia buscado o lugar certo para obter tais respostas.

Em meio aos seus pensamentos, Isaías é levado ao céu. Ele avista no santuário celestial Aquele que é invisível aos olhos de seus conterrâneos. "Santo, santo, santo, é o Senhor dos Exércitos, toda a terra está cheia de Sua glória." Assim que ele vê a Deus ele sente dor. "Aí de mim!" Será que este é o resultado natural da visão da glória de Deus? Estaria eu disposto a sofrer para ver? Por que dor?

Vejo que Deus não é cego aos sofrimentos humanos, eu que sou cego quanto ao amor divino. E reconhecer isso dói.

A dor veio pelo contraste e pela luminosidade. Assim como uma pessoa que fica trancada num lugar fechado e escuro por dias sente dor ao contemplar o sol do dia (experimente ligar a luz forte de seu quarto assim que você acorda no meio da noite escura) Isaías sente dor ao ver a glória de Deus. Isaías viu a santidade divina Deus em contraste com sua pecaminosidade.

Deus era puro, santo, bom, justo, misericordioso, gracioso, eterno, amoroso, perdoador, redentor...e tudo isso condenou Isaías e seus familiares Israelitas. Em meio a tanta dor e sofrimento causado pela maldade dos homens, a visão da glória de Deus não diminuiu a dor de Isaías, apenas intensificou-a. Mas a fonte da dor mudou. Não mais era ele o inocente clamando por justiça, mas o pecador pedido por clemência.

Descobri que em meio aos meus questionamentos sobre Deus em meio a maldade do mundo, a glória de Deus surge em minha vida para mudar o foco. Ao ver a Deus vejo que mereço ainda mais do que está acontecendo de ruim. Vejo que Deus não é cego aos sofrimentos humanos, eu que sou cego quanto ao amor divino. E reconhecer isso dói.